Capa linda, letras garrafais, realmente um atrativo enorme para católicos, evangélicos, e qualquer pessoa que têm a Bíblia como verdadeiramente a Palavra de Deus no coração. Mas, logo no meio do artigo, percebe-se que a abordagem é meramente um relato cético de quem não experencia em sua vida o que se pode a partir de uma religiosidade autêntica. Mesmo o artigo adicional à matéria principal, acerca do testemunho do agnóstico que resolveu viver 1 ano exatamente como a Bíblia orienta, é um exemplo do que a Palavra de Deus pode fazer em uma pessoa. Ele testemunha que mudou sua vida.
A armadilha está em supostas intenções secundárias relacionadas a cada mandamento ou indicações de comportamento contida na Palavra. Comparações equivocadas e tentativas de racionalização do conteúdo de passagens bíblicas. Põe em dúvida verdades proclamadas pela fé. Realmente uma infelicidade de quem teve a idéia de correlacionar e racionalizar a fé. Se a intenção é botar mais uma barreira na cabeça de quem está buscando construir uma direção para sua vida espiritual, ok, pode ter conseguido. Lamentável.
Porque pessoas tão inteligentes não buscam publicar aquilo que constrói? Algo que ajude alguém a encontrar a felicidade?
Alguém consegue pôr em palavras o amor que se sente por um filho, ou por um pai, ou pelo cônjuge? Então penso que pessoas não deveriam se aventurar em descrever com autoridade aquilo que mal sabe o que significa. Não de forma apenas racional como por vezes é feito, mas de forma racional e espiritual, como deve ser.
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